
No dia do seu aniversário, o Adi Cudz lança o videoclip do tema “Kiss Kiss”, uma versão acústica do seu sucesso de 2013. O cantor confessa que a idade lhe trouxe ainda mais romantismo, mas não revela quantos anos tem, preferindo deixar falar o corpinho enxuto. Apostamos que devem ser para aí uns 18 anos…
Por que decidiu fazer uma versão acústica da música “Kiss Kiss”, um original de 2013?
Tive a ideia juntamente com o produtor Daniel Duarte. Durante um ensaio, ele começou a tocar os acordes no piano e assim nasceu a versão. Tem tudo de diferente, a original é um zouk/kizomba e esta é piano e voz. Apenas para ouvir e curtir.

Onde foi gravado o videoclip?
O vídeo foi gravado em Portugal, Lisboa, mais precisamente no Bairro Alto, no bar “Nova Tertúlia”. Em Fevereiro, antes do confinamento.
Quem é a modelo que entra no videoclip?
Chama-se Kátia Indira e é cabo-verdiana.
Diz que está mais perto dos 40. Qual é a sua idade?
(silêncio)
Mas este videoclip mostra que a idade não lhe tem tirado o romantismo. É verdade?
É algo que a maturidade traz. Adoro falar de amor e tento ser o mais romântico possível. Eu respiro romantismo. (risos)
É mesmo um homem tão doce e romântico como mostra nos seus videoclips?
Os vídeos são uma representação da personagem que é o “Cudz”. O Adi é mais realista, mas também doce. Agora o Cudz é um amante sedutor incontornável.

A sua mulher prefere o Adi ou o Cudz?
Sem sombra de dúvida o Adi.
E as fãs?
As fãs preferem o Cudz, até porque conhecem muito pouco o Adi. O Adi é de acesso muito restrito.
Com os shows parados, por causa da pandemia, quais são os seus planos para o futuro?
Para já continuo em estúdio e tenho já alguns temas preparados.

A que sabem os seus beijos?
Sabem a Cudz. (risos)
O que significa isso?
Coisas doces, brincadeira. O beijo é algo íntimo e tem de ser único. Gosto de acreditar que cada beijo é uma viagem única de sentimentos e prazer.
A sua mulher é a sua maior crítica?
Não. De certa forma, é o público em geral. Sei que tenho uma maneira diferente de estar na música e que muitas vezes sou incompreendido pelas mentes mais conservadoras. Os meus percebem-me e apoiam-me.

Por que acha que é incompreendido? Que maneira diferente é essa que tem de estar na música?
Por exemplo, pelas perguntas que faz, nota-se que sou diferente. Consegue-me dizer a quantos artistas angolanos perguntaria “a que sabe o seu beijo”? (risos)
Perguntaria a todos.
E todos responderiam?
Não sei.
Então aí tem a sua resposta.
