
O actor mudou de visual para fazer uma telenovela portuguesa, mas por causa do coronavírus acabou retido em Angola. Não importa – o Celso Roberto está a adorar as tranças novas.
Por que mudou de visual?
A princípio era para um trabalho em Portugal. E depois também porque queria sair da minha zona de conforto em relação a mudanças de visual.
Porquê as tranças?
Antes de as fazer estava na dúvida se ia gostar de me ver com tranças. Mas sim, depois de as fazer gostei de ver-me nesse novo visual. E as tranças sairiam da imagem dos outros personagens que já fiz.
Foi a primeira vez?
Iguais a estas é a primeira vez. Já fiz tranças, mas nunca tinha feito as dreadlocks.

O look habitual do Celso, antes de ter optado pelas dreadlocks.
A sua mulher gostou de vê-lo assim?
Não ficou muito contente com o novo visual. Mas respeitou, até porque como actor estou sujeito a mudar muito de visual por conta de cada personagem que for dado para interpretar.
Já se habitou ou vai tirar?
Vou manter por mais uns meses. Mas dá trabalho. (risos) Só que também gostei das dreads. (risos)
Há cada vez mais homens a aderir às tranças. É uma moda que veio para ficar?
Essa moda já existe há muito tempo. Os homens estão mais ousados e estão a permitirem-se mais.
O que lhe disseram as fãs?
Só elogiam. Ou seja, gostaram da ousadia. Haja coragem para mudar tão drasticamente. (risos)
Fredy Costa comentou que está parecido com o Renato Sanches. Concorda?
Não sei. Acho que sim. Por acaso não tinha parado para pensar nisso. O Fredy é meu amigo e amigo do Renato, daí conseguir ver essa semelhança. Aliás, quem está por fora consegue sempre ver as coisas com um olho mais aberto.

O Fredy Costa disse que o amigo Celso tinha ficado parecido com o Renato Sanches. Uma comparação certamente referente ao look anterior do futebolista, porque agora, embora ele mantenha as tranças, pintou-as de louro.
O que tem estado a fazer profissionalmente?
Nesse momento, em termos de representação estou parado, por conta da covid-19. Há uma novela pronta a ser gravada em Portugal, daí esse novo visual, mas estamos parados por causa do distanciamento social. As televisões impõem aproximação, abraços, beijos e toques. E como não se pode, por enquanto estamos parados.
Como evita aborrecer-se?
Estou a aproveitar essas férias forçadas para trabalhar no meu próximo disco e fazer aulas de piano e guitarra.
Em Angola?
Sim, encontro-me em Angola. Aliás, estou cá desde o final de Fevereiro. Acabei por não conseguir voltar a Portugal por causa dos confinamentos, tanto lá como aqui em Angola.
