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Cláudia Bezerra, a má da fita: “Não bato no Gilmário porque sou mais de dar ordens”

© Black Walk

Veste a pele de vilã no filme “A Dívida” e vai ser a maior dor de cabeça que o Gilmário Vemba alguma vez teve. Aos 46 anos, esta actriz nascida em Luanda estreia-se no cinema com um papel que promete ficar na memória do público por muito tempo. Cuidado com ela!

Como foi fazer o filme “A Dívida”?
Uma experiência única, pois foi o primeiro filme em que participei, algo único e uma experiência bem construtiva.

© Black Walk

Aceitou logo o convite?
Aceitei o convite logo à primeira porque sempre imaginei que se fizesse um filme o papel ideal seria uma vilã.

Já conhecia o Gilmário?
Sim. Conheci-o num evento no Teatro Elinga, contratei os Tuneza há muitos anos. Ainda não eram assim tão famosos, mas já tinham a fama de serem bons.

Como é contracenar com ele?
É superfácil. Ele é superintuitivo e profissional, então é o tipo de pessoa que até incentiva os outros a desabrocharem, por assim dizer.

Nunca se desatou a rir em cena?
Com o Gilmário é um bocado difícil manter a seriedade a todo o tempo, porque faz parte da personalidade dele por-nos a rir. Sendo o filme acção/comédia, houve momentos em que desatávamos todos a rir, mas isso é bom.

© Cláudia Bezerra

Qual o melhor momento do filme?
Ainda estou à espera para ver para escolher o melhor momento.

Qual a cena que mais gostou de fazer?
A minha cena favorita é uma em que faço uma grande entrada com os meu capangas e vamos ter com o bandido, fazer umas ameaças. Deu um trabalhão, mas sem dúvida foi a minha cena favorita de fazer.

É a sua primeira vilã?
Já fiz de Lilith, em “Caim”, de Saramago. Mas vilã deste calibre é a primeira vez que faço.

© Cláudia Bezerra

Em quem se inspirou?
A minha principal inspiração foi a Uma Thurman, em “Kill Bill”, aquela distância, frieza e tal… Mas tudo o resto foi algo que fui sentido e fazendo.

Vamos vê-la a bater muito no Gilmário?
(risos) Não bato no Gilmário porque sou mais de dar ordens, mando fazer. (risos)

E cenas sensuais?
No meu caso não há cenas íntimas, essa parte ficou mais para a Neide Van-Dúnem, que faz o papel de mulher do Gilmário.

Nem um beijo técnico?
Ao longo da minha carreira nunca tive de beijar ninguém.

© Cláudia Bezerra

Identifica-se com a sua personagem?
A única coisa que me identifico com a personagem é o autoritarismo. Como muitas vezes também me vejo na posição de delegar, às vezes tenho aquela maneira autoritária de dar ordens.

Fazer este filme foi uma aventura?
Foi mesmo uma aventura, porque é um filme que não teve financiamento, contou com a disponibilidade das pessoas, a partilha, a amizade. Isso é um grande feito. Foi uma aventura muito grande e espero que corra tudo bem.

Que outros trabalhos da sua carreira destaca?
Já fiz muitos trabalhos. Faço parte do grupo de teatro Elinga, sou actriz desde 1993, então já participei em várias peças, festivais internacionais, coproduções com Brasil, com Portugal. Na área da televisão, trabalhei muito como produtora-executiva, sempre gostei mais de trabalhar por trás das câmaras.

E telenovelas?
Nunca gostei muito de aceitar papéis em novelas, simplesmente fiz uma participação especial em “Jikulumessu”, nos últimos capítulos fiz de tia da Edusa Chindecasse.

© Cláudia Bezerra

Fazer um filme era então um sonho?
Acho muito irónico que, logo depois de ter feito o filme, encontrei uma revista onde tinha dado uma entrevista, na altura tinha 40 anos, e havia uma resposta em que eu dizia que realmente o que gostaria de fazer era um filme a interpretar o papel de vilã. Os meus desejos concretizaram-se.

Também contracena com a Neide Van-Dúnem?
Sim, contraceno com a Neide numa única cena, mas quase não dialogamos.

Já a conhecia?
Não. Também não sou uma pessoa que vê muita televisão. Sou muito concentrada no meu próprio trabalho e não a conhecia.

Como foi trabalhar com ela?
Tive muito boa impressão da Neide. Não houve grandes contracenas, mas as vezes que estivemos juntas, e eu observei o trabalho dela, achei-a bastante profissional. E uma pessoa reservada, calma. Ganhei uma admiração por ela.

O que está a fazer agora?
Desempenho as minhas funções normais como membro do Teatro Elinga, na administração, sou actriz, produtora, figurinista e estou a trabalhar num monólogo intitulado “Meio-dia”, de Luís Tomé.

Quanto filhos tem?
Tenho três filhos, são os meus fãs. Fui casada e divorciei-me recentemente.

© Cláudia Bezerra
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