
Tânia Burity, Sharam Diniz e Sílvio Nascimento aceitaram o convite do Yuri da Cunha para fazerem a abertura do espectáculo de aniversário do cantor, “História 4.0”, que assinalou os seus 40 anos, recentemente, em Portugal.
© Sharam Diniz © Sharam Diniz © Sharam Diniz
“Eu, o Sílvio Nascimento e a Sharam Diniz fizemos a abertura do show”, começa por nos dizer a Tânia, com quem falámos sobre este momento especial. “No palco, eu fiz de Oráculo, a Sharam Diniz foi a rainha e o Sílvio o rei. Estamos assim vestidos porque estamos a contar e a interpretar a história como os ancestrais. O Yuri é o príncipe que está a chegar ao Mundo e nós contamos a história dele pela ancestralidade. O oráculo é tipo a profeta, que narra a história e, no final, o Yuri entra e começa a cantar a música da avó dele.”

A actuação foi também uma oportunidade para a actriz se juntar de novo ao “mano” Sílvio, numa parceria que repete sempre com gosto. “Fizemos, recentemente, uma participação num filme e trabalhámos juntos no programa ‘A Tua Cara Não Me É Estranha’, do Mundo Fox. Estamos sempre à procura de estarmos juntos. Gostamos muito de trabalhar juntos. Com a Sharam foi a primeira vez que contracenei e também gostei muito.”
O Sílvio também se sente honrado por contracenar com a amiga, revelando-nos toda a admiração que tem por ela. “Trabalhar com a Tânia é viver uma promessa de mergulhar na verdade da nossa essencial ligação. Não há Sílvio Nascimento artista sem Tânia Burity mentora.” O texto da curta narrativa que abriu o show do Yuri foi escrito pelo rapper Prodígio e teve direcção artística do músico Paulo Flores.

No fundo, uma grande reunião de amigos, que deixou o artista da noite comovido. No final do show, Yuri mostrou-se emocionado e agradeceu a todos os que participaram. Um obrigado que repetiu depois nas redes sociais. “É tanta arte nessa gente que o meu coração quase que explode de tanta alegria de ter junto a mim gente de luz e muito amor. Angola é feita com quem ama o chão da terra e seus filhos. Por isso agradeço a todos que ajudaram a elevar a cultura angolana em particular e a africana no geral naquele dia 13.09.20. Muito obrigado estrelas do reino a que pertenço.”
